Cerca de 50 animais receberam microchip em ação no Piracambaia

Cerca de 50 animais domésticos, cães e gatos, do Piracambaia, em Barão Geraldo, receberam chip de identificação em ação realizada neste sábado, 20 de janeiro, pela Defesa Civil de Campinas e pelo Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA), da Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Por meio dos chips, esses animais podem ser monitorados e salvos em caso de enchentes.

 O Piracambaia é um bairro rural vulnerável às cheias do rio Atibaia e foi o primeiro da cidade a receber a ação com esse propósito. “O resultado foi muito positivo, com a participação dos moradores que levaram seus animais de estimação para a microchipagem”, explicou o diretor do DPBEA, Paulo Anselmo. A microchipagem dos cães e gatos foi um pedido feito pela própria comunidade local e faz parte do Projeto Comunidade Resiliente que tem como principal objetivo melhorar a capacidade de resposta do município às situações de risco.
A região do Piracambaia é a área de maior risco em Campinas porque além de ser margeada pelo Rio Atibaia, há um complexo de dez lagoas, o que aumenta o desafio para ações de resgate em situações de enchente. A Prefeitura, em parceria com a Associação de Moradores do Bairro Piracambaia e o Governo do Estado, vem desenvolvendo desde o ano passado um plano de salvamento de vidas, que já inclui pessoas e, a partir de agora, a os animais.
O diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, disse que a comunidade do Piracambaia pediu para incluir neste planejamento os animais. Ele explicou que a Organização das Nações Unidas (ONU) preconiza no plano de contingência com medidas importantes para proteger os animais que são considerados membros da família.
Campinas está, desde 2013, certificada pela ONU como a primeira cidade brasileira a ser considerada modelo da “Campanha Construindo Cidades Resilientes”. O projeto Comunidade Resiliente é um desdobramento da campanha mundial “Construindo Cidades Resilientes da ONU”. A resiliência é definida como capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade exposto a riscos de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira eficiente.

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