Campinas registra primeira morte por gripe em 2025 e reforça a importância da vacinação

Campinas registrou a primeira morte por gripe em 2025, – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) -, causada pelo vírus.  A vítima é um homem de 65 anos, que morreu em 28 de março. Ele tinha comorbidades, teve influenza A (gripe A) e foi atendido na rede privada.

 

De 1º de janeiro até 31 de março deste ano, foram confirmados 27 casos de SRAG por influenza e uma morte. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 34 casos e dois óbitos. Durante todo 2024, Campinas teve 341 pessoas com SRAG, sendo que 31 morreram.

 

A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe. As vacinas estão disponíveis desde a última segunda-feira, 7 de abril, nos 68 centros de saúde da cidade. Basta levar documento com foto e a caderneta de vacinação (se tiver). Não é necessário agendamento. Informações e horários das salas de vacina nos centros de saúde podem ser encontradas no https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/gripe.

 

Em 2025, a dose da vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário de Vacinação. No caso das crianças vacinadas pela primeira vez, é preciso tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

 

“A vacina é segura e ajuda a preservar vidas. É a melhor forma de evitar sintomas graves e óbitos, além de reduzir a possibilidade de transmissão viral”, explicou a coordenadora do Programa de Imunização de Campinas, Chaúla Vizelli.

 

A vacinação é direcionada para os seguintes públicos:

• Idosos (60 anos ou mais)
• Crianças de 6 meses a 5 anos
• Gestantes
• Puérperas
• Pessoas com doenças crônicas
• Povos indígenas
• Quilombolas
• Pessoas em situação de rua
• Trabalhadores da saúde e da educação
• Profissionais das forças de segurança e salvamento
• Profissionais das Forças Armadas
• Pessoas com deficiência permanente
• Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo
• Trabalhadores portuários
• Trabalhadores dos Correios
• População e funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

 

Estes grupos incluem 509 mil pessoas, segundo estimativa do Ministério da Saúde realizada neste ano. Este indicador pode ser atualizado ao longo do ano.

 

 

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