Dia das Mães: A importância da realização de exames durante a gestação

Por Dr. Gabriel F. Marchiori*

 

A gestação é sem dúvida um período muito especial. As transformações não se limitam apenas à esfera física, onde o corpo se adapta para gerar uma nova vida, mas também à esfera psicológica, em que as mudanças geram inseguranças, expectativas e anseios de como será o mundo após o nascimento do bebê.

Para que tudo ocorra bem, se faz necessário um acompanhamento médico, do binômio Mãe-Filho, através de consultas de rotina e exames laboratoriais. Esse acompanhamento é tão importante que possui até um nome: Pré-Natal. Nele, conseguimos avaliar o estado de saúde da mãe antes do início da gravidez e ainda, as alterações que podem ocorrer, principalmente, do ponto de vista metabólico materno e infeccioso.

Assim, podemos avaliar causas comuns e raras, que podem ter impacto na saúde da mãe e do feto, mas que, graças ao Pré-Natal, podem ser evitadas, tais como: diabetes gestacional, hipertensão arterial, incompatibilidade sanguínea feto-materna, entre outras. O acompanhamento laboratorial deve ser executado no mínimo trimestralmente, mas dependendo do estado de saúde de ambos os pacientes, pode ter sua frequência aumentada.

São exemplos de exames, a ultrassonografia, para avaliar o desenvolvimento do feto e identificar fatores de risco; hemograma completo, para verificar alterações nas células sanguíneas e infecções ou anemia; tipo sanguíneo e fator RH, responsável por verificar o grupo sanguíneo da mãe e se o fator RH é positivo ou negativo; glicose em jejum, responsável por localizar diabetes gestacional; e sorologia para doenças potencialmente danosas, como sífilis, HIV, citomegalovírus, hepatite B e C, entre outras.

Uma característica fascinante da gestação, mas que pode gerar algum tipo de dúvida durante o Pré-Natal, é o fato de a mãe estar gerando um novo ser, com informações genéticas de outro indivíduo: o pai. Isso, apesar de óbvio, tem um contratempo que é apresentar ao corpo da mãe, características que podem fazer o sistema imunológico se comportar de maneira errática, podendo interferir no resultado de alguns testes. A relação com o laboratório é de extrema importância para que os diagnósticos sejam discutidos e confirmados com outros exames quando necessários.

*Dr. Gabriel F. Marchiori, patologista clínico pediátrico do laboratório DMS Burnier

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