Presidente da Cohab Campinas fala sobre

medidas de estímulo à habitação popular

O presidente da Cohab Campinas e secretário municipal de Habitação, Arly de Lara Romeo, avalia que a implantação de banco de áreas disponíveis e a aprovação do projeto encaminhado à Câmara Municipal para a construção em lotes de 90 metros quadrados podem estimular novos projetos habitacionais de interesse social no município. A afirmação foi feita na webinar realizada pelo SindusCon-SP, através de sua Regional Campinas, no dia 19 de agosto, com participações de representantes da Cohab-Campinas, Secovi e empresários da construção civil. Pela Cohab Campinas participaram Pedro Luporini Leone – diretor técnico de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social e Jonatha Roberto Pereira – diretor de Regularização Fundiária.

O evento on-line contou com as participações de  Fernando Junqueira – vice-presidente de Interior do SindusCon-SP – Ribeirão Preto, Marcio Benvenutti – diretor da Regional Campinas do SindusCon-SP, Alexandre Calazans – diretor de Novos Negócios e Incorporação da Cury, representando Ronaldo Cury – vice-presidente de Habitação do SindusCon-SP, Daniela Ferrari – membro do Conselho Consultivo do SindusCon-SP e diretora de Negócios de São Paulo e Campinas da construtora Tenda e Marcelo Coluccini –  diretor de Novas Tendências na Regional Secovi em Campinas.

Nesse encontro foram abordados os temas banco de áreas, regularização fundiária e o seu impacto no segmento da construção civil, aprovações de projetos habitacionais populares pela Cohab e de terrenos populares a partir de 90 metros quadrados e utilização do cadastro CIM na comercialização de imóveis populares com isenção do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (IBTI).

O presidente da Cohab Campinas, Arly de Lara Romeo, explicou que a implantação do banco de áreas disponíveis para empreendimentos de habitação popular no município vai oferecer mais opções às construtoras e ampliar a oferta de imóveis. “Em Campinas o problema não é a falta de áreas, mas é o custo delas para os empreendedores. Acreditamos que com a ampliação dessa oferta, esse custo diminua para as construtoras, com melhores opções para a população de baixa renda”. Arly também manifestou seu otimismo com a possibilidade da Câmara Municipal aprovar a construção em terrenos de 90 metros quadrados e em função disso gerar mais negócios em Campinas.

Com essas duas medidas implementadas, o secretário de Habitação, acredita que Campinas dará “um salto na sua política habitacional, principalmente para a população de baixa renda”.

Em relação ao banco de áreas, Daniela Ferrari – membro do Conselho Consultivo do SindusCon-SP, sugeriu aos representantes da Cohab, que esses terrenos sejam cadastrados na plataforma já em glebas, o que tornaria o empreendimento mais ágil e desburocratizado. Ela enfatizou que “a implantação de empreendimentos em áreas que já tenham infraestrutura urbanística, ajuda a diminuir o custo para as construtoras e com reflexos para aqueles que comprarão os futuros imóveis”.

O diretor de Regularização Fundiária da Cohab Campinas, Jonatha Roberto Pereira, explicou na webinar, como funciona o processo de regularização fundiária e outros aspectos que envolvem empreendimentos de interesse social ligados à habitação.

Para Fernando Junqueira, vice-presidente de Interior do SindusCon-SP – Ribeirão Preto, a experiência da Cohab Campinas, envolvendo empresários da construção civil e entidades do setor para ampliar os negócios no segmento habitacional de baixa renda, pode servir para outras cidades do Estado de São Paulo. “Se Campinas está conseguindo avançar nesse sentido, acreditamos que isso também possa acontecer, inclusive aqui em Ribeirão Preto”, acrescentou.

O diretor da Regional Campinas do SindusCon-SP, Marcio Benvenutti, afirmou no encerramento do encontro, a importância de entidades da construção civil participarem da elaboração desse banco de áreas. Ressaltou “a disposição da Cohab Campinas de atuar em parceria, ouvindo as expectativas do setor, para ampliar a atuação em um segmento tão importante, como o de empreendimentos habitacionais voltados para o interesse social”.

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