Vendas do varejo na região de Campinas cresceram 13% em novembro, o melhor desempenho no Estado

Segundo dados do SindiVarejista e FecomercioSP, este foi o melhor resultado para um mês de novembro desde 2013

 O comércio varejista na região de Campinas registrou faturamento real de R$ 5,43 bilhões em novembro, alta de 13% em relação ao mesmo mês de 2017, resultando no melhor desempenho do estado de São Paulo pelo sexto mês consecutivo. Esse foi também o melhor resultado para um mês de novembro desde 2013. No acumulado do ano, a elevação foi de 10,8%, o que significa R$ 5,4 bilhões a mais nesse período. Na soma dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 10%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pelo SindiVarejista de Campinas e Região em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em novembro, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (165,4%); e supermercados (5,5%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 8,3 pontos porcentuais (p.p.).

Para a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, os resultados de novembro não deixam dúvida de que há um ciclo de recuperação do comércio após a crise de 2014-2016. A retomada do crédito, com aumento da oferta e juros em queda, e a melhoria dos índices de desemprego – em meio a um cenário de inflação estabilizada em patamares baixos – permitem recuperação do nível de confiança dos consumidores, o que é essencial para o comércio. “Ao contrário do que foi visto em 2017, o desempenho das vendas de 2018 permanece ancorado nos segmentos de bens duráveis, eletrônicos e eletrodomésticos em especial”, afirma a presidente.

Para Sanae, se o desemprego continuar caindo e o crédito aumentar, as chances de o comércio continuar apresentando crescimento também em 2019 são grandes. “Contudo, ainda é preciso prestar atenção aos novos índices da conjuntura econômica, como inflação, PIB, taxas de juros etc.”

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