Imóvel incendiado no Bonfim passa por perícia técnica
Casa onde, por 30 anos, funcionou Restaurante Idalvo’s foi toda tomada pelo fogo na madrugada do feriado de 07 de abril
A Polícia Científica esteve hoje, dia 11 de abril, no local, para fotografar, colher informações e analisar o prédio, onde por 30 anos funcionou Restaurante Idalvo’s, tradicional cozinha especializada em frutos do mar e que ficou totalmente destruído pelo fogo. O material levantado pelos agentes servirá para iniciar os procedimentos da perícia que deve apontar as causas do incêndio. A previsão é que o resultado desta perícia saia em aproximadamente de 30 dias.
O imóvel, localizado na Rua Erasmo Braga, 235, no bairro Bonfim, em Campinas, sofreu um incêndio na madrugada de 07 de abril, feriado da Paixão de Cristo. O que teria provocado o fogo ainda é motivo de desconhecimento de todos, porém as imagens de câmeras de segurança e filmagens em celular da vizinhança vão auxiliar a polícia na investigação. Houve registros de quebra dos vidros e um clarão de fogo na sequência, mas ainda não é possível afirmar que foi provocado por alguma pessoa, conforme apurado pela reportagem do Jornal do Castelo.
Fachada do imóvel incendiado, agentes da Polícia Científica e imagens internas da casa/Fotos: Pietro Sciuto e Lázara Paes
Segundo os vizinhos, o fogo começou perto da 1h10 da madrugada do dia 07 de abril, e se alastrou rápido devido as condições do imóvel antigo e sem manutenção que, também, desde o fechamento do Idalvo’s há pouco mais de 1 ano, estava sendo usado para armazenar material de uma empresa de açai da região.
Pietro Sciuto, vizinho ao imóvel incendiado, conta que ficou incomodado com o cheiro forte de fumaça e depois com os latidos de cachorros, em seguida, foi até a rua e percebeu que tratava-se de um incêndio. “As chamas estavam bem altas já, foi rápido que chamaram o corpo de bombeiros, mas eles ainda levaram uns 20 minutos para chegar e começar a apagar o fogo”, lembra.
E, a preocupação de Pietro agora volta-se para a falta de segurança, além das fuligens que fazem mal para o sistema respiratório. “Desde que ficou tudo aberto tem aparecido “uns noias” que ficam revirando tudo lá dentro”, comenta. Ele explica que espera que saia logo o resultado da perícia para que o proprietário decida o que fazer com o que restou da casa.