Lume Teatro celebra os 20 anos do solo O Não-Lugar de Ágada Tchainik com apresentações gratuitas

Temporada da montagem ocorre de sexta (23/8) a domingo (25/8), às 20h, na Sede do Lume Teatro, em Barão Geraldo, em Campinas (SP).  A entrada é franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada apresentação)

Divulgação_O não lugar de Ágada Tchainik_lume                crédito: Arthur Amaral

Dirigida por Sue Morrison (Canadá), com atuação da atriz-pesquisadora Naomi Silman, traz a vitalidade do solo clownesco em O Não-Lugar de Ágada Tchainik, protagonizado pela atriz-pesquisadora Naomi Silman, que completa neste ano 20 anos em cartaz. Para celebrar esse importante marco, o Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais – Unicamp) preparou uma temporada de apresentações. As sessões acontecem de sexta-feira (23/8) a domingo (25/8), às 20h, na Sede do Lume Teatro, em Barão Geraldo, em Campinas (SP). A entrada é gratuita (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada apresentação).

 

Importante: a sessão de sexta-feira (23/8) contará com Intérprete de Libras.

 

Sobre a vitalidade da montagem, Sue Morrison destaca: “necessitamos construir um palhaço que fale aos nossos dias de hoje não só uma coleção de gags, mas um arquétipo que revele a essência do performer/ator. Este é um clown que nos dá uma sensação maior do divino em cada um de nós. Que celebra nossa humanidade, nossa animalidade e os momentos em que podemos tocar um ao outro através do riso”.

 

Ambientada em um mundo apocalíptico, resultado da erupção de um vulcão, a trama do solo inicia com um convite de Ágada Tchainik: segui-la em uma viagem. “O solo tem uma história de início-meio-fim, e isso é menos comum na estrutura de espetáculos de palhaçaria, que muitas vezes são construídos com vários números ou gags. A partir dessa camada dramatúrgica, conseguimos estabelecer, ao longo da narrativa, a mistura de momentos de intensidade, emoção, reflexão, humor e poesia”, pontua Naomi.

 

Mesmo com a linha dramatúrgica traçada, o espetáculo se mantém aberto ao improviso, aspecto que lhe concede tamanha vivacidade, mesmo depois de 20 anos de concepção. “Fui, ao longo dos tempos, colocando referências, memes e piadinhas atuais. Uma dancinha que aparece fazendo sucesso nas redes sociais, um assunto das notícias…! Isso tem muito a ver com a palhaçaria, que está sempre interagindo e dialogando com o momento presente”.

 

Outro ponto de destaque de O Não-Lugar de Ágada Tchainik é a relação direta com o Respeitável Público. “Vou para dentro da plateia, converso com ela, proponho a participação. Talvez, as pessoas não esperem, mas isso se estabelece desde o início. E de uma maneira que o público se sente muito à vontade para quebrar um pouco essa divisão entre plateia e cena! A plateia não fica só assistindo, ela de fato participa de pequenas ações, interações. Às vezes, com uma fala ou quando estende a mão quando a palhaça está triste”, conta a atriz.

 

Para finalizar, qual mensagem Ágada Tchainik gostaria de deixar à plateia após essa jornada de autoconhecimento? Naomi responde por ela: “A importância do coletivo, de conseguirmos entender a conexão entre nós, entre as pessoas, ou seja, o que temos em comum como seres humanos e o que podemos buscar ainda mais para a construção de um mundo melhor, com mais afetividade e humor. Rindo das fraquezas, das dificuldades e das neuroses, diminuímos a intensidade delas. Enfim, a alegria também traz cura para as pessoas e para o mundo”, finaliza.

A sinopse

Num mundo apocalíptico logo após a erupção de um vulcão, onde a sobrevivência é tudo, e cada passo é uma decisão agonizante a ser – ou não ser – tomada, Ágada Tchainik aparece, convidando o público a segui-la em sua viagem. Compulsiva, à beira de um ataque de nervos, com sua fala errante, ela torna o público seu grande parceiro, com quem interage, às vezes convocando ajuda, às vezes provocando, num jogo divertido e único a cada apresentação. Conforme ela caminha por sua própria mente confusa – desde lavar pratos até a condição da mulher moderna – o drama de sua alma, ridícula e delicada, se revela.

SAIBA MAIS

O quê: Lume em Casa | Agosto | O Não-Lugar de Ágada Tchainik
Quando: Sexta-feira (23/8), sábado (24/8) e domingo (25/8), às 20h
Onde: Lume Teatro (Rua Carlos Diniz leitão, 150 | Vila Santa Isabel | Barão Geraldo | Campinas/SP).
Quanto: Entrada franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes da apresentação).
Importante: a sessão de sexta-feira (23/8) contará com Intérprete de Libras.
Informações: @lumeteatro

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