Os riscos e benefícios da Vitamina D
O Nutrólogo de Curitiba, Maximo Asinelli, alerta para os benefícios e riscos da vitamina D
Osteoporose, artrite, asma, autismo, esquizofrenia, depressão e fraqueza muscular. Você consegue imaginar que essas doenças tem algum fator em comum? Ambas se caracterizam pela falta de vitamina D no organismo. Há aproximadamente 25 anos imaginava-se que a vitamina D era apenas um fixador do cálcio, entretanto pesquisas recentes apontam que ela está interligada a diversos tecidos do corpo e a 2.600 genes do genoma, inclusive células do sistema cardiovascular. Com os avanços tecnológicos foi possível perceber também que a principal fonte de vitamina D é uma espécie de hormônio produzido no nosso corpo ao entrar em contato com o sol que produz o colecalciferol.
Para manter vitamina D em níveis estáveis é necessário tomar 15 minutos de sol por dia, nos horários em que a emissão de raios UV está menor, porém esse tempo varia de acordo com a tonalidade de pele. A vitamina D influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo uma das melhores combatentes de doenças autoimunes. A falta da vitamina D favorece na aceleração de 17 tipos de câncer.
Atualmente na Região Sul tem sido registrada baixa incidência solar, o que preocupa os médicos da região, pois nos próximos meses é possível que haja uma baixa considerável na produção de vitamina D. Com chegada da próxima estação onde o clima encontra-se fresco e úmido, o deficit da vitamina D colabora para resfriados e gripes.
Deficiência de vitamina D
A deficiência de vitamina D pode acarretar em diversos problemas de saúde, dentre eles problemas cardíacos, osteoporose, câncer, e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1. Já para as gestantes, a deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as possibilidades da criança ser autista. “Além dos minutos de sol recomendados, existem alimentos como ovo, frutos do mar, salmão, figado de boi e cogumelos, que são ricos em vitamina D e podem ajudar em caso de deficiência”. Explica o Nutrólogo Maximo Asinelli.