Vendas de fevereiro caem em Campinas e Região
Dados do SCPC de fevereiro de 2020, avaliados pelo Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), indicam uma redução de (-0,50%) em relação às vendas de Fevereiro de 2019, com um impacto de (-5,59%) em comparação ao mês de janeiro de 2020.
De acordo com o economista da Acic, Laerte Martins, o que mais contribuiu para esse cenário foi a fraca movimentação nas vendas do Carnaval, conjugada ainda, com a baixa atividade econômica pela qual passa a nossa economia, que mostra a perda do Poder de Compra, apesar da queda nos juros e na inflação, mesmo levando em conta, um dia a mais, nos 29 de fevereiro desse ano (ano bissexto).
Para ele, destaca-se, ainda, que o efeito do Coronavírus não impactou as atividades do Carnaval, o que fez com que a queda não fosse maior ainda no mês de fevereiro de 2020. “Acreditamos que esse efeito deverá ser mais impactante nas vendas deste mês (março)”, afirmou Martins.
Ecommerce
Vislumbrando pelo lado das vendas digitais que ficaram em 5,0% sobre as vendas da Região, correspondendo a 32.913 consultas, equivalentes a R$ 98,7 milhões, o que representa cerca de 5,98% dos R$ 2,10 bi, vendidos no e-commerce nacional.
Inadimplência
A inadimplência em Campinas ficou (-38,14%) em relação a fevereiro de 2019, apresentando 13.115 carnês/boletos vencidos e não pagos há mais de 60 dias, representando cerca de R$ 9,4 milhões no endividamento das famílias campineiras. No acumulado dos últimos 12 meses, temos 251.060 carnês não pagos há mais de 60 dias, representando R$ 180,8 milhões.
Na RMC, a inadimplência também ficou nos (-38,14%), apresentando 34.967 carnês / boletos vencidos e não pagos há mais de 60 dias, equivalentes a R$ 25,2 milhões no endividamento das famílias da Região. No acumulado dos últimos 12 meses temos 597.762 carnês não pagos há mais de 60 dias, representando cerca de R$ 430,4 milhões.
Os dados de fevereiro de 2020 foram retraídos frente a uma expectativa de melhoria nos indicadores macroeconômicos que ainda não oferecem rapidez na sua recuperação. Para março já se tem uma expectativa negativa nos números, com os efeitos do Coronavírus, que já os casos se alastram pelo mundo, além da China, o que provocará efeitos negativos em toda a economia mundial.