MIS Campinas celebra o mês da mulher com Ciclo de Filmes Fernanda Torres

Ciclo de Filmes Fernanda Torres

 

Com a vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025, na categoria de Melhor Filme Internacional e se tornando a primeira produção brasileira a alcançar o prestigiado prêmio, os principais veículos de cinema e o público voltaram suas atenções à performance da atriz Fernanda Torres que, segundo o diretor Walter Salles, é a “alma do filme”. Portanto, o momento atual torna-se propício para uma retrospectiva da carreira cinematográfica da atriz que, desde os anos 80, desenvolve uma sólida trajetória nas telonas, circulando entre diversos gêneros e trabalhando ao lado de cineastas de renome como Arnaldo Jabor, Walter Lima Jr. e Bruno Barreto.

 

O coletivo cineclubista do Museu da Imagem do Som de Campinas, com a idealização da curadora Nayara Lopes, programou, para março de 2025, um ciclo dedicado a homenagear Fernanda Torres. Com exibições entre os dias 11 e 29, de terça a sexta às 19h30 e aos sábados às 16h, será apresentada grande parte da filmografia da estrela, com filmes instigantes que possam promover debates interessantes e contemporâneos.

 

Na semana de abertura do ciclo, terão destaque: “Inocência”, de 1983, estreia da atriz no cinema, como a personagem título numa realização de época e inspirada no cultuado romance de Visconde de Taunay; “A marvada carne”, um dos filmes mais adorados pelo público dentro da carreira da atriz e uma homenagem a cultura interiorana brasileira; “Eu sei que vou te amar”, que rendeu à Fernanda o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes de 1986 e “A guerra de um homem”, única produção internacional da qual Fernanda Torres participa e contracena com os renomados atores Anthony Hopkins e Norma Aleandro.

 

Na segunda semana, serão destaque: “O judeu”, coprodução portuguesa, que demorou para entrar no circuito comercial do Brasil; “Terra estrangeira”, um clássico imprescindível que marca a primeira parceria da atriz com o cineasta Walter Salles, tornando-se um marco do período conhecido como “retomada do cinema brasileiro” e, “O que é isso, companheiro?”, considerado um dos grandes filmes sobre a ditadura militar brasileira, foi o terceiro filme brasileiro a receber indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, um dos trabalhos mais importantes de Fernanda no cinema.

 

Na última semana, vêm à sala do MIS filmes como “Redentor”, “Gêmeas” e “Casa de areia”, onde Fernanda foi dirigida por seu irmão, Cláudio Torres e pelo marido, Andrucha Waddington, respectivamente. “Saneamento básico – o filme”, encerra a mostra; uma hilariante comédia que conta com um elenco estelar e a direção segura de Jorge Furtado.

 

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