Pesquisa do Badoo aponta insegurança dos brasileiros em relação ao corpo

Dados serviram de insumos para a segunda temporada do Conexões, podcast sobre conversas abertas e sinceras

Com o isolamento social, devido à pandemia da Covid-19, como as pessoas têm se relacionado e interagido umas com as outras? Como se veem e como enxergam o outro? Essas são algumas perguntas respondidas por mais de 5.000 pessoas em uma pesquisa realizada em 5 países (Brasil, Reino Unido, Espanha, França e Rússia) pelo Badoo, o maior aplicativo de relacionamentos do planeta.

“Globalmente, vemos um movimento lento, mas constante, no sentido de desafiar os entendimentos culturais de que tipo de corpo é aceitável e aspiracional no mundo do sexo e relacionamentos. No Brasil, quando se trata de relacionamentos, tanto homens quanto mulheres sentem que devem aderir a altos padrões idealizados pela grande mídia”, exemplifica Martha Agricola, Diretora de Marketing do Badoo no Brasil.

De acordo com o levantamento “Vamos falar sobre sexo: 2020”, 63% dos entrevistados se sentem inseguros com seu corpo ao compará-lo com os corpos que veem na grande mídia, na cultura popular e nas redes sociais. Além disso, a maioria (60%) dos participantes se preocupa com o tamanho ou aparência de seus órgãos genitais e se eles parecem ‘normais’. Em meio à ampliação de debates sobre diversidade e importância da autoaceitação, outro dado que chama a atenção é o fato de que 58% das mulheres já recusaram sexo porque não estavam em dia com a depilação.

Segundo a análise, o racismo ainda é uma pauta dominante também nesta área: para 83% dos participantes brasileiros, o preconceito racial afeta a percepção da sociedade sobre o que é considerado fisicamente atraente. Já em relação ao autoconhecimento, a maturidade é vista pela expressiva maioria (87%) como um fator que auxilia a conhecer melhor seu próprio corpo e preferências sexuais.

Com o clima atual de incertezas, a pesquisa também revelou que sexo e prazer pessoal são um componente importante de nosso bem-estar geral hoje, com 86% das pessoas concordando que ter um orgasmo pode relaxar e melhorar seu humor quando se sentem estressadas, ansiosas ou incapazes de dormir.

Quando se trata de autoprazer, pelos dados, a masturbação varia conforme a faixa etária. 145 em cada 163 pessoas (89%) de 37 a 44 anos concordam que a idade as ensinaram a conhecerem seus corpos e o que gostam e não gostam sexualmente.

“Também descobrimos a enorme lacuna entre o discurso cultural sobre a inclusão corporal, em comparação com as experiências da vida real das pessoas. As preocupações com a aparência são generalizadas, enquanto a insegurança sobre a forma do corpo ou presença de pelos, e a pressão para aderir padrões altamente idealizados estão no topo da lista dos maiores estigmas sexuais dos brasileiros”, revela Martha Agricola.

Conexões Sinceras

A partir dos dados apurados e com o objetivo de encorajar todos os seus usuários a criarem um relacionamento saudável com seus corpos, o Badoo aborda temas relacionados a intimidade e sexualidade em sua segunda temporada do podcast “Conexões”, que estreia nesta terça-feira, 17.

A apresentação é comandada pela influencer e criadora de conteúdo Dora Figueiredo e traz convidados especiais como Bielo Pereira, Becca Pires, Carol Rocha, Juliana Muncinelli, Lela Brandão, Lorelay Fox e Miguel Filpi.

Ao todo, seis episódios abordam questões como autocuidado, autoestima, prazer, identidade de gênero e muito mais. Toda terça-feira, um novo tema será explorado em uma conversa franca e aberta, disponível em sua versão completa nas plataformas de streaming e em versão reduzida no Youtube.

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