A secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, abriu oficialmente o evento, no dia 04 de julho, na praça Guilherme de Almeida, em frente ao Palácio da Justiça, Centro de Campinas.
A Comissão Organizadora da Semana Guilherme de Almeida e da Arte Moderna é composta por Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas; Academia Campineira de Letras e Artes; Academia Campinense de Letras; Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos; Associação Lítero-Sócio-Cultural OndulArte; Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro; Ateliê Lisa França; Biblioteca Pública Distrital de Sousas “Guilherme de Almeida”; Câmara Municipal de Campinas; Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura; Casa Guilherme de Almeida – Centro de Estudos de Tradução Literária; Centro de Ciências, Letras e Artes; Companhia Teatral Cenarte Produções Artísticas; Conservatório Carlos Gomes; Coordenadoria Departamental de Bibliotecas Públicas de Campinas; MMDC Campinas; Rotary Clube de Campinas Cambuí; Secretaria Municipal da Educação; Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e União Brasileira de Trovadores UBT Seção Campinas.
Seguem as atividades de encerramento:
DIA 08 DE JULHO (Sábado)
Das 10h às 12h30 – Programação da Cia. Cenarte e Portal do Poeta Brasileiro para Semana Guilherme de Almeida Título – Sarau: Brincando com Guilherme de Almeida – Microfone aberto Local: Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes – Feira Hippie. Sarau “Brincando com Guilherme de Almeida”, fala do encontro com o outro, com o diferente, com a aventura maior de todo o ser humano, que precisa enfrentar o implacável mundo globalizado.
Às 15:30h – Academia Campineira de Letras e Artes (ACLA), Palestra – “Fragmentos e Recortes de um Poeta-Cidadão”, pelo presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas, Adilson Roberto Gonçalves.
DIA 09 DE JULHO (Domingo)
Às 9 horas – Cemitério da Saudade – Monumento Túmulo aos Voluntários de 1932
Programação em Homenagem aos Soldados da Revolução Constitucionalista de 1932 pela Polícia Militar de São Paulo; autoridades, representantes de entidades históricas e culturais, população em geral.
DIA 11 DE JULHO (Terça feira)
Ás 19h30 – Centro de Ciências, Letras e Artes
Recital com músicas interpretada por cantores da ABAL Campinas criadas sobre poemas de Guilherme de Almeida;
na segunda parte, músicas de Carlos Gomes (nascimento do grande maestro em 11 de julho de 1836).
Sobre Guilherme de Almeida
Guilherme de Almeida, poeta e ensaísta, nasceu em Campinas, em 24 de julho de 1890, e faleceu em São Paulo, em 11 de julho de 1969. Filho do jurista e professor de Direito, Estevam de Almeida, estudou nos ginásios Culto à Ciência, de Campinas, e São Bento e Nossa Senhora do Carmo, de São Paulo. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1912. Dedicou-se à advocacia e à imprensa em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi redator de O Estado de São Paulo, diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite, fundador do Jornal de São Paulo e redator do Diário de São Paulo.
A publicação do livro de poesias “Nós” (1917), início de sua carreira literária, e dos que se seguiram, até 1922, de inspiração romântica, colocou-o entre os maiores líricos brasileiros. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, fundando depois a revista Klaxon.
Percorreu o Brasil, difundindo as ideias da renovação artística e literária, em conferências e artigos, adotando a linha nacionalista do Modernismo, segundo a tese de que a poesia brasileira “deve ser de exportação e não de importação”. Os seus livros “Meu” e “Raça” (1925) exprimem essa orientação fiel à temática brasileira.
A sua entrada na Casa de Machado de Assis significou a abertura das portas aos modernistas. Formou, com Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia e Alceu Amoroso Lima, o grupo dos que lideraram a renovação da Academia Brasileira de Letras. Em concurso organizado pelo Correio da Manhã foi eleito, 16 de setembro de 1959, “Príncipe dos Poetas Brasileiros”.
Foi membro da Academia Paulista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Seminário de Estudos Galegos, de Santiago de Compostela e do Instituto de Coimbra. Traduziu, entre outros, os poetas Paul Géraldy, Rabindranath Tagore, Charles Baudelaire, Paul Verlaine e, também, a peça “Entre quatro paredes”, de Jean Paul Sartre.