2019!!! Renovações??? – Parte 07

 

 

Este mês junino que passou, foi muito lembrado as festividades de um Santo em especial: “Santo Antônio”. Entre tantas promessas e pedaços de bolo, o fato; desculpem, o ato de se relacionar afetivamente é muito importante e saudável para a vida das pessoas. No entanto, conviver com as outras pessoas e compartilhar a sua vida com alguém de forma harmônica tende a ser um grande desafio para muitos, para não dizer um sofrimento.

Além das divergências de opinião, crenças, valores, idéias, sonhos, religião, costumes e principalmente daquelas “manias” que a outra pessoa insiste em manter e que nos irritam, decepcionam e até nos faz pensar se realmente vale a pena ficar juntos; há também as intercorrências e probleminhas cotidianos que acabam promovendo muitos momentos de discórdia e de crise nos relacionamentos.

Preconizo que infelizmente e geralmente nesses momentos de crise (que não são poucos) o casal acaba se distanciando mais ainda e o diálogo que é fundamental para um bom relacionamento, acaba se tornando algo tenso e difícil de ser conduzido, quando isso ocorre, se ocorre.

Outro ponto muito negligenciado é o fato de que os momentos de crise não necessariamente sinalizam o fim do amor, da admiração, do afeto ou o término do relacionamento. Eles têm também a função de “avisar” e ou “sinalizar” ao casal que algo está precisando ser reformulado, modificado, ajeitado, reprogramado e definitivamente mudado para que o relacionamento continue dando certo.

Sendo assim, diante de uma crise uma das partes geralmente fica com medo das consequências futuras (termino, solidão e ou mais brigas) e procura fazer as pazes com a outra parte erroneamente sem tocar no(s) motivo(s) da discórdia, ou sem chegar a um entendimento sobre o ocorrido, e agindo assim (muitas vezes até inconscientemente), o problema não é resolvido, ele apenas é deixado de lado.

O hábito humano de deixar os problemas de lado é prejudicial ao casal, porque quando houver um novo desentendimento (e quase sempre haverá), as questões antigas serão trazidas à tona e a situação piorará cada vez mais. Isso se não gerar até agressões e outras “cossitas más” (em espanhol)…  Pois, a cada novo desentendimento as mágoas surgirão e aumentarão como uma bola de neve, até o momento em que as brigas se tornarão constantes, as mágoas se instalarão em ambos e o diálogo se tornará algo impraticável.

Preconizo então, que se nas primeiras discussões, diferenças afloradas, crises ou desentendimentos o casal procurar alguém para auxiliá-los (sem propaganda a parte), os problemas de convivência ou o fim do relacionamento poderão ser com certeza evitados e ou minimizados.

Outras queixas comuns/fundamentais que vejo muito no consultório e o fato de que nos relacionamentos em geral, são baseados em três pilares: a diferença de ritmo de via, as crenças e o apetite sexual. Explico… Sempre acreditei que a função básica do terapeuta de casal não é dar palpites, prescrever formulas e ou dar conselhos na vida das pessoas, mas sim identificar qual é o tipo de comunicação (positiva e ou negativa) que prevalece nos relacionamentos afetivos e principalmente como é a forma que ambos se utilizam para expressar palavras, sentimentos e o afeto.

A terapia de casal tem como objetivos melhorar a comunicação, desenvolver habilidades para solucionar problemas, mudar padrões de comportamento destrutivos, aliviar as dificuldades na cama e, principalmente, reavaliar as crenças sobre o relacionamento em geral.

Infelizmente, apesar da divulgação e da comprovada eficácia das técnicas terapêuticas, muitos casais mostram-se resistentes na hora de procurar esse tipo de tratamento. O primeiro motivo de resistência, é ter que admitir que algo está errado, depois há a dificuldade de aceitar a interferência de uma terceira pessoa na relação, o receio do que os colegas e familiares irão falar, a resistência dos homens em falar sobre a sua intimidade e a insegurança com relação ao destino do relacionamento após o processo.

Mulheres Atenção!!! Se o seu parceiro é muito resistente e jamais irá aceitar a terapia como forma de reformular o relacionamento, o fato de somente uma das partes do casal procurar um profissional é capaz de surtir efeitos positivos no relacionamento, acreditem… Portanto mulheres, conversem com o seu parceiro sobre a terapia de casal e procurem o auxílio de um profissional para evitar que as questões cotidianas, o acúmulo de mágoas, a falta de diálogo e o excesso de rotina levem a um desgaste irreversível do relacionamento… E parem de culpar o coitado do Santo Antônio… KKK… Abraço.

Vinícius D’Ottaviano –

 

 

 

 

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