2020!!! O Ano que (não) Faremos Contato??? – Parte 04

Para os detalhistas de plantão, coloquei acima no enunciado a palavra não… Perceberam? Por que? Não para falar que não faremos contato e sim, falar este mês e nos próximos, sobre O Novo Comportamento Humano Mundial neste momento em que enfrentamos o COVID-19. (Mudanças na forma de falar, de cumprimentar, do entendimento da gravidade do assunto, da empatia, da solidariedade, dos medos, das crenças infundadas, das mentiras, do pânico desnecessário e da responsabilidade de todos).

Sempre vi que golpes duros acontecem com muitas pessoas, para que elas possam mudar seus caminhos de vida. Não importa se a pessoa tem sucesso ou é importante, pois; ninguém controla os mundos invisíveis e ou não podemos manipulá-los. A “teia” das experiências de vida além de ser individual é “tecida” precisamente por nossas atitudes internas, pensamentos, crenças, valores, sentimentos e julgamentos.

Qualquer tentativa de esconder a verdade ou deixá-la passar desapercebida tem que ser eliminada, para que a cura interior possa acontecer. Por que, então, sempre estamos cheios de dúvidas e vacilamos para seguir esse caminho de expansão da consciência com passos decididos, seguros, sem medo e agora, sem pânico? O que nos impede de ter essas certezas?

Na história da humanidade temos muitos casos de pessoas com circunstâncias de vida boas e ruins, e que realizaram grandes estudos e grandes obras. E aí a pergunta: Quais foram seus diferenciais? Ou o que contribuiu para que elas enfrentassem tudo e todos para realizarem seus intentos? Foi sorte, coragem, determinação, garra, ânimo, motivação, ou o que? Eu diria que foi um pouco de tudo isso junto.

Preconizo que para alcançarmos a realização de qualquer objetivo de vida precisamos enfrentar as mudanças e tudo que ela acarreta. Sejam elas um trauma, um desconforto, o desconhecido, o medo do novo, as incertezas do futuro e as crenças infundadas, para depois, olharmos um novo horizonte a nossa frente, repleto de tudo aquilo que mais almejamos.

Mas então o que dificulta tanto esse caminho de paz e de entendimento pessoal? Nossa mente racional… sim, isso mesmo, é ela, a nossa razão, que não consegue reconhecer uma mudança súbita. O nosso cérebro não é acostumado a lidar bem com coisas que ele não conhece. Sendo assim, ficamos estagnados nos velhos, mas, conhecidos modos de vida, nas nossas zonas de conforto, na preguiça, nas protelações, nas crenças infundadas e também naquilo que não queremos abrir mão, DESAPEGAR, e não nos permitimos seguir novos rumos desconhecidos e desafiadores.

O nosso intelecto sempre determina também através da intuição, um enorme esforço para reconhecermos nossa própria vontade e opiniões, atrás de todos os acontecimentos em geral. Como demoramos muito para entender esse mecanismo, passamos por provas muito duras, não por castigo, mas, porque existe muita coisa que aprendemos só através do sofrimento e da dor.

Sendo assim, os acontecimentos do mundo físico e as pessoas com quem convivemos, ainda exercem forte influência em nossos pensamentos e sentimentos e quando não cooperamos para reduzir isso, deixando que o mundo externo conduza nossa vontade, sofremos com consequências que impedem nosso desenvolvimento e acabamos repetindo os mesmos erros sempre. Exemplo agora é esse pânico generalizado desnecessário. E isso não significa: “fechar os olhos para os outros, para a realidade e ou para os acontecimentos diários”, mas eles não devem penetrar e alterar o nosso interior e a nossa vontade totalmente.

Temos muitas possibilidades de sair dos sofrimentos se, animados com o conhecimento de fato da nossa mente e seu potencial, nos adaptando e nos modificarmos, colocando-nos acima de todas as fortes insuficiências apenas do mundo externo. O discernimento é uma qualidade da mente indispensável e usá-lo é um importante critério para sair das ilusões e entender o que é bom e correto para nós, ouvindo o coração e não só as opiniões alheias.

Os obstáculos e episódios de pânico serão sempre necessários enquanto não aprendermos a pararmos de tentar solucioná-los com nossa própria vontade e crenças. Esse é o grande segredo dos bem-sucedidos em tudo que faz parte da vida: pensamentos, relacionamentos, profissão, prosperidade financeira, família, religiosidade e, tudo que almejamos.

 

 

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