Brasil já recebe turistas da Austrália, Canadá, EUA e Japão sem exigência de visto

  A família Bridgwater saiu do Texas, nos Estados Unidos, para ajudar a comunidade da Igreja de Cristo do Campinho, no Rio de Janeiro, a aprender inglês. Por três semanas, avôs, mãe e quatro netos adolescentes vão permanecer no Brasil. “Se não fosse a isenção de visto, com certeza, não poderia vir a família toda. Estamos muito felizes em conhecer um pouco mais da cultura brasileira e compartilhar o nosso conhecimento com os brasileiros”, comentou a avó, Karan David Bridgwater. A dispensa da autorização de entrada também estimulou o americano Ronny Hantash, 25 anos. “Tenho muitos amigos americanos. Quando soube da isenção de visto, falei: esta é a hora de ir para o Brasil”, comentou.                                                              Os primeiros turistas norte-americanos a entrarem no Brasil beneficiados pela isenção de visto foram recebido pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, junto com o secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Otávio Leite. “Esse é um passo fundamental para melhor aproveitarmos o turismo para gerar emprego e renda no nosso país”, comentou Marcelo Álvaro Antônio. “O próximo passo é intensificarmos a promoção dos nossos destinos no mundo”, completou Otávio Leite.                                                               Em 2018, os brasileiros deixaram US$ 18,2 bilhões no exterior, enquanto os estrangeiros gastaram US$ 5,9 bilhões, gerando um déficit na balança comercial de US$ 12,3 bilhões. A facilitação de vistos é uma demanda histórica dos empresários do setor. No último ano, quando o Brasil adotou o visto eletrônico para facilitar a entrada de turistas dos mesmos quatro países, foi registrado um incremento de 15,73% na chegada de visitantes dessas nacionalidades. De acordo com o perfil de gasto e permanência desses viajantes, trata-se de um incremento de R$ 450 milhões na economia.

   Além da isenção de vistos, o Brasil tem adotado uma série de medidas para fomentar o setor de viagens. Entre elas, estão a abertura total das aéreas ao capital estrangeiro e a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da transformação de Embratur em agência. “O nosso foco principal é reduzir o custo para fazer o estrangeiro e, principalmente, o brasileiro viajar mais pelo próprio país”, comenta o ministro Marcelo Álvaro Antônio.

   As nações beneficiadas foram selecionadas com base em critérios técnicos. São países que têm baixo risco migratório e com viajantes com elevados gastos nos destinos. Todos os procedimentos dos postos de controle da Polícia Federal estão mantidos. “As pessoas confundem isenção de visto, que busca diminuir a burocracia para admissão de estrangeiros no país, com flexibilização das medidas de segurança. Isso é um equívoco”, explicou o ministro.

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